Um relatório sobre os Direitos Humanos na Coreia do Norte, divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Unificação da Coreia do Sul, trouxe à tona um caso aterrador: a execução de um jovem pelo regime de Kim Jong-un por simplesmente ouvir e compartilhar músicas e filmes sul-coreanos, o popular K-pop.
O jovem, de 22 anos, foi morto em uma execução pública por ter escutado 70 músicas de K-pop, assistido a três filmes do gênero e compartilhado o conteúdo, violando uma lei norte-coreana de 2020 que proíbe "ideologia reacionária e cultura estrangeira".
O relatório também destaca outras punições impostas pelo regime: noivas que usam vestidos brancos ou são carregadas por seus noivos podem ser punidas, assim como o uso de óculos escuros e o consumo de álcool em taças de vinho, tidos como costumes sul-coreanos.
Frequentes revistas em celulares visam identificar contatos, nomes e expressões que remetam à cultura sul-coreana. Jovens são os principais alvos do controle rígido de informações externas.