O caso que chocou Teresina em julho, quando a jovem Maria Luiza da Silva Oliveira foi encontrada morta em sua kitnet com um tiro no olho, ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (25). Após minuciosa investigação, o Núcleo de Feminicídio do DHPP concluiu que a morte não se tratou de um acidente, como alegado pelo namorado da vítima, Dilberto Vieira.
Um laudo pericial complementar, crucial para a elucidação do caso, revelou que o disparo foi realizado a longa distância, desmentindo a versão de Dilberto de que a jovem teria tentado se matar e ele teria disparado acidentalmente ao tentar tirar a arma dela.
A ausência de marcas de queimadura no corpo de Maria Luiza e outras evidências técnicas foram fundamentais para desmascarar a mentira do acusado.
A delegada Nathália Figueiredo, responsável pelo caso, afirma que o laudo pericial foi determinante para a indiciação de Dilberto por feminicídio e outros três crimes. "As provas são irrefutáveis e demonstram a crueldade do crime", declarA a delegada.