Em uma ação conjunta, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a Polícia Civil deflagram nesta terça-feira (20) a Operação Fragmentado. A operação mira uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e porte ilegal de armas, com atuação nos estados do Piauí, Maranhão e Amazonas.
As investigações tiveram início com a prisão de Vagner da Silva Carvalho, em março deste ano, no Maranhão. O criminoso era responsável por transportar grandes quantidades de drogas do Amazonas para o Piauí, onde distribuía o entorpecente para outros traficantes.
Ao longo de quase dois anos, Vagner movimentou mais de R$ 700 mil com o tráfico de drogas. Para ocultar a origem ilícita do dinheiro, ele adquiriu imóveis e ostentava um padrão de vida elevado.
Além do tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, a organização criminosa também estava envolvida no comércio ilegal de armas de fogo. Os integrantes do grupo comercializavam armas roubadas de policiais e colecionadores, algumas com restrições e outras com numeração raspada.
A complexidade da operação se deve ao fato de Vagner utilizar múltiplas identidades falsas para se apresentar à justiça e a outros traficantes. O nome da operação, "Fragmentado", faz referência a essa prática.
"A prisão de Vagner foi fundamental para desmantelarmos essa organização criminosa", afirma o delegado Luciano Alcântara, coordenador do Gaeco. "Com essa operação, conseguimos desarticular uma das maiores quadrilhas de tráfico de drogas do estado".
Ao todo, foram cumpridos 29 mandados judiciais, sendo 15 de busca e apreensão e 14 de prisão. A operação contou com a participação de policiais civis dos três estados envolvidos.
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