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PC-PI conclui que candidato não foi alvo de atentado; barulho foi de pneu estourado

Candidato é indiciado por falsa comunicação de crime

30/08/2024 16h43Atualizado há 2 semanas
Por: Redação
Foto: Reprodução redes socias
Foto: Reprodução redes socias

A Polícia Civil do Piauí esclareceu que a suposta tentativa de homicídio contra Francisco Apolinário Costa Moraes (PSB), candidato a prefeito de Bom Princípio do Piauí, não ocorreu. No início deste mês, Apolinário relatou que havia sido alvo de um disparo de arma de fogo em Parnaíba, mas as investigações revelaram que o "tiro" foi, na verdade, o estouro de um pneu de motocicleta.

O delegado Maycon Kaestner informou que a investigação minuciosa, incluindo testemunhos, análise de imagens e perícia técnica, concluiu que o som ouvido era o de um pneu estourado, e o cheiro descrito era de borracha, não de pólvora. O pneu, que tinha 11 anos e estava vencido há 6, estourou próximo ao local onde o candidato conversava com um amigo.

A Polícia Civil destacou que, apesar de Apolinário ter divulgado o incidente nas redes sociais, gerando preocupação pública, ele foi indiciado por falsa comunicação de crime. Apolinário, que já foi prefeito de Bom Princípio do Piauí e busca um novo mandato, enfrenta agora as consequências legais desse incidente.

A Polícia Civil também lamentou a desinformação que se espalhou após o caso, reforçando que o índice de Morte Violenta Intencional (MVI) em Parnaíba está em declínio em relação ao ano anterior.

Histórico de investigações

Apolinário Costa também foi alvo da Operação Prato Vazio, realizada pela Polícia Federal em fevereiro, investigado por irregularidades na contratação de uma empresa para fornecimento de merenda escolar. A PF detectou fraudes em licitações realizadas em 2017 e 2019, e a Justiça Federal determinou o sequestro de bens no valor de R$ 200 mil, correspondentes aos alimentos que foram pagos, mas não entregues.

Os investigados podem responder por fraude à licitação, lavagem de dinheiro e outros crimes que possam surgir durante a investigação.

Nota de esclarecimento

A assessoria jurídica de Francisco Apolinário Costa Moraes emitiu uma nota esclarecendo que o candidato nunca afirmou ter sofrido uma tentativa de homicídio e que o incidente foi inicialmente entendido como um disparo de arma de fogo pela própria polícia. A defesa sustenta que Apolinário apenas acompanhou um empresário à delegacia por precaução e que o indiciamento por falsa comunicação de crime é um equívoco que será corrigido no decorrer do processo.

CONFIRA A NOTA:

A assessoria jurídica de APOLINARIO COSTA MORAIS, vem através desta nota prestar esclarecimentos, em relação aos fatos inverídicos difundidos através da imprensa na data de hoje.

Importante mencionar alguns pontos:

1- O Sr. Apolinário em momento algum, afirmou ter sofrido tentativa de homicídio, quem recebeu a informação dessa forma foi a própria polícia civil, que percebendo se tratar da informação de um estouro alto e com cheiro de queimado, acreditou se tratar de disparo de arma de fogo.

2- Em momento algum, em depoimento ou em fala pública, o Sr Apolinário se manifestou no sentido de que havia visto alguém armado, ou alguém atirando, o que ele afirma é se tratar de um barulho suspeito, e que nem ia fazer boletim de ocorrência, que somente foi porque o empresário que estava com ele, ficou muito assustado e resolveu ir a delegacia, o convidando para acompanhá-lo.

3- Apesar de o nosso cliente ter sofrido várias ameaças, nunca comunicou esses fatos em boletim de ocorrência, que somente foi à delegacia para acompanhar o empresário que estava com ele, que se encontrava muito assustado e com sequela no ouvido, acreditando se tratar de disparo de arma de fogo.

4- A polícia civil cometeu um erro grave ao indiciar o denunciante, pois não houve em sua conduta nenhuma intenção em comunicar um crime, até porque ele não afirmou se tratar de disparo de arma de fogo, sendo a maior prova o seu depoimento na delegacia. (anexo).

5- Ao final do processo será provada a inocência do nosso cliente, e será esclarecido que o fato do indiciamento não passa de um grande engano, e que em momento algum houve a afirmação de tentativa de homicídio, sendo a suspeita levantada pela própria polícia civil, que abriu inquérito para investigação.

Magno Luis da Silva Cardoso
OAB/PI 21903

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