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Delegado Bareta revela detalhes sobre assassinato de mulheres na Santa Maria da Codipi

Segundo Bareta, as vítimas foram assassinadas de maneira brutal, e há evidências de que a execução foi ordenada por um “tribunal do crime”

Alexia Dias
Por: Alexia Dias
18/11/2024 às 11h07 Atualizada em 18/11/2024 às 16h12
Delegado Bareta revela detalhes sobre assassinato de mulheres na Santa Maria da Codipi
Reprodução

O delegado Bareta, deu novas informações sobre o brutal assassinato de duas mulheres encontradas em uma cova rasa na região da Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina. O caso, envolve tortura e execução na frente de uma criança, o que pode resultar em qualificações adicionais no inquérito policial.

De acordo com Bareta, o crime apresenta indícios claros de homicídio qualificado e tortura. A Polícia Civil trabalha para incluir o crime de tortura como uma infração autônoma, o que pode resultar em penas ainda mais severas para os responsáveis. "Isso tem que ser definido no laudo cadavérico, e a gente faz isso com muita clareza e objetividade, sempre dentro da legalidade, para que esses indivíduos passem por uma instrução criminal justa e sejam punidos na medida da lei", afirmou o delegado.

Segundo Bareta, as vítimas foram assassinadas de maneira brutal, e há evidências de que a execução foi ordenada por um "tribunal do crime", prática comum em organizações criminosas. No entanto, o delegado rejeitou o conceito:

"Eu só conheço um tribunal: o Tribunal de Justiça. Tribunal do crime é de bandido, e bandido não tem tribunal. Local de bandido é na cadeia, ou melhor, na masmorra", declarou Bareta.

Além da brutalidade dos atos, vídeos circulam nas redes sociais supostamente mostrando comemorações pela morte das vítimas. Esses materiais já estão sob análise da polícia e podem ser usados como provas.

Bareta afirmou que uma das mulheres envolvidas diretamente no crime, identificada apenas como Diana, é suspeita de ter cortado os cabelos das vítimas antes da execução. A polícia já a identificou e afirmou que sua prisão é "questão de tempo".

"Estamos conduzindo uma investigação detalhada para levar ao Ministério Público uma denúncia sólida, que resista a qualquer questionamento. Aqui, não trabalhamos com provas frágeis. O que apresentaremos ao Judiciário será como concreto armado", enfatizou o delegado.

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