Virginia Fonseca, influenciada e apresentadora do SBT, voltou a ser alvo de críticas nas redes sociais após a revelação de detalhes de seu contrato com o site de apostas Esportes da Sorte, atualmente investigado pela operação “Integração”. Segundo a revista Piauí , a parceria gerou lucros para Virgínia com base nas perdas de seus seguidores, um modelo que os internautas chamaram de "cachê da desgraça alheia".
Conforme apuração da Revista Piauí , Virgínia teria recebido um adiantamento de R$ 50 milhões para promover o site de apostas e, adicionalmente, ganharia cerca de 30% sobre os valores perdidos pelos usuários que utilizaram seu link de indicação. Na prática, se um seguidor perdesse R$ 100 em apostas, R$ 30 eram repassados à influenciada.
O modelo de negócio gerou reações negativas, com muitos fãs expressando descontentamento ao saber que a fortuna da influenciada estava atrelada às perdas financeiras de sua audiência. “Estudei tanto na vida... não fiquei rica. E tudo bem, porque crescer assim em cima da perda de outro, ao meu ver... nem vale”, comentou um internauta.
Virginia Fonseca se consolidou como uma das maiores influenciadoras digitais do Brasil, comemorando recentemente 50 milhões de seguidores no Instagram com uma festa confortável. Além disso, a chegada de sua segunda filha, Maria Flor, aumentou sua popularidade nas redes sociais, com o bebê frequentemente elogiado pelo comportamento carismático.
Apesar do sucesso, a revelação de seus ganhos com apostas online levantou questões éticas. Muitos fãs participaram desaprovação com o envolvimento da influenciadora em um setor cercado de controvérsias e atualmente sob investigação.
A reportagem do revista também trouxe à tona os contratos milionários de outras celebridades brasileiras com plataformas de apostas. Neymar, por exemplo, teria um acordo de R$ 100 milhões com a Blaze, enquanto Carlinhos Maia fecharia um contrato anual de R$ 40 milhões com a mesma empresa. Cauã Reymond e Felipe Neto também foram considerados na matéria, com valores estimados em R$ 22 milhões anuais e dezenas de milhões, respectivamente.
No caso de Felipe Neto, o influenciado cancelou seu contrato após dez meses devido a preocupações éticas, atitude que gerou comparações entre ele e outros artistas que seguem promovendo sites de apostas.
A controvérsia reacendeu o debate sobre o papel das celebridades na promoção de produtos e serviços ambientais para o público. Sites de apostas têm sido alvo de críticas para estimular comportamentos viciantes e gerar prejuízos financeiros para usuários, especialmente os mais jovens e vulneráveis.
Com informações de Revista Piauí