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Ambulantes protestam contra retirada de ponto de ônibus no Centro de Teresina

Os vendedores alegam prejuízo nas vendas e risco de aumento da criminalidade na região.

Alexia Diaz
Por: Alexia Diaz
27/02/2025 às 13h23 Atualizada em 27/02/2025 às 20h08
Ambulantes protestam contra retirada de ponto de ônibus no Centro de Teresina
Ambulantes protestam contra retirada de ponto de ônibus no Centro de Teresina -Foto: Reprodução

Na manhã desta quinta-feira (27), um grupo de ambulantes do Centro de Teresina realizou um protesto contra a retirada de um ponto de ônibus na Rua João Cabral, próximo à Praça da Cepisa. Segundo os manifestantes, a mudança afeta diretamente o fluxo de clientes, impactando suas vendas e prejudicando a economia local.

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) justificou a retirada, afirmando que o local não é uma parada regulamentada e que a circulação de ônibus ali fere a legislação municipal.

A partir do dia 1º de março, as empresas intermunicipais que percorrem até 100 km terão que modificar seus trajetos, deixando de atender ao ponto na Rua João Cabral. Já os ônibus que percorrem distâncias superiores a 100 km precisarão seguir direto para o Terminal Rodoviário de Teresina.

A decisão impacta mais de cinco empresas intermunicipais, além da Transcol, responsável pelo transporte até Nazária.

Os ambulantes argumentam que a movimentação diária dos ônibus na região sempre garantiu um fluxo constante de clientes, essencial para o comércio local. Muitos deles trabalham na Praça da Cepisa há mais de 15 anos e afirmam que a mudança pode comprometer suas vendas.

Nos últimos anos, a área passou por modificações para melhorar as condições de trabalho dos ambulantes, incluindo a retirada de grades e a construção de boxes para acomodação dos vendedores. Além disso, banheiros foram instalados pelos próprios trabalhadores, proporcionando mais estrutura ao local.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Transporte Rodoviário do Piauí (Sintetro) participou da manifestação e demonstrou apoio aos ambulantes.

Segundo a entidade, a praça também funciona como ponto de apoio para motoristas e passageiros, oferecendo condições melhores para os trabalhadores do transporte.

Até o momento, a Strans não indicou alternativas para minimizar os impactos da mudança. Os ambulantes seguem mobilizados para tentar reverter a decisão e manter o ponto de ônibus na região.

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