Nos últimos dias, a escalada da violência na Cisjordânia tem preocupado a comunidade internacional. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, convocou uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para discutir o que chamou de "agressão contínua de Israel" na região. Desde o início da ofensiva israelense denominada "Muro de Ferro", cerca de 50 palestinos foram mortos em confrontos e bombardeios.
A ofensiva militar de Israel intensificou-se após ataques coordenados do grupo Hamas, que, por sua vez, justificou suas ações como resposta às incursões israelenses. No campo de refugiados de Jenin, pelo menos 20 edifícios residenciais foram destruídos, o que elevou ainda mais as tensões entre as partes envolvidas. Testemunhas relataram que drones israelenses realizaram ataques aéreos, enquanto forças terrestres ocuparam pontos estratégicos da cidade.
A reação internacional foi imediata. A Liga Árabe condenou os ataques israelenses e exigiu um cessar-fogo imediato, enquanto os Estados Unidos mantiveram sua postura de apoio a Israel, mas pediram moderação no uso da força. O governo francês, por sua vez, propôs uma trégua temporária para que negociações de paz possam ser retomadas, mas a proposta ainda enfrenta resistência por parte dos envolvidos no conflito.
Israel, por meio de seu primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, reafirmou seu compromisso com a segurança nacional e descartou qualquer cessar-fogo sem garantias concretas de que os ataques do Hamas cessem completamente. Já a liderança palestina insiste que a solução para o conflito passa pelo reconhecimento do Estado da Palestina e o fim da ocupação israelense.