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Polícia Federal deflagra operação contra quadrilha de falsificação de documentos no Piauí

A ação é desdobramento da Chassifá I e mira grupo que atuava com fraudes contra instituições públicas e privadas.

Alexia Diaz
Por: Alexia Diaz
10/04/2025 às 09h22
Polícia Federal deflagra operação contra quadrilha de falsificação de documentos no Piauí
Polícia Federal deflagra operação contra quadrilha de falsificação de documentos no Piauí/Foto:Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (10), a Operação Chassifá II, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na falsificação de documentos utilizados em fraudes contra instituições públicas e privadas. A ação ocorreu na cidade de Teresina, onde foram cumpridos três mandados de prisão temporária e três de busca e apreensão.

Segundo a PF, a operação é um desdobramento da Chassifá I, realizada em 2024, que revelou uma rede criminosa com atuação nacional e núcleos independentes espalhados por diversos estados do país. O foco da nova fase é o núcleo responsável pelas fraudes no Piauí, Maranhão e Ceará.

As investigações indicaram que o grupo criminoso se estruturava em células autônomas, especializadas na produção e utilização de documentos falsos, como RGs, CNHs, comprovantes de renda, comprovantes de residência e registros cartorários. O principal objetivo era burlar mecanismos de segurança de instituições como a Caixa Econômica Federal (CEF), obtendo vantagens ilícitas por meio de empréstimos, financiamentos e outros serviços.

De acordo com a Polícia Federal, os suspeitos recrutavam terceiros para atuar em diversas etapas do esquema, desde a falsificação dos documentos até a aplicação direta das fraudes junto às instituições. Em muitos casos, os documentos eram utilizados para abrir contas bancárias, solicitar créditos ou obter benefícios indevidos.

Um dos principais alvos do grupo era a Caixa Econômica Federal,as investigações apontam que os criminosos conseguiam simular perfis de renda compatíveis com os produtos desejados, utilizando comprovantes falsificados, o que dificultava a identificação prévia das fraudes pelas instituições.

O núcleo desarticulado nesta fase da operação atuava de maneira articulada na região Nordeste, com integrantes nos estados do Piauí, Maranhão e Ceará. Segundo a PF, essa célula era responsável por coordenar a produção de documentos falsos e o direcionamento das fraudes para instituições específicas.

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