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“É um poço sem fundo”, diz Dudu ao defender rompimento de contrato com empresas de ônibus

Vereador critica descumprimentos no transporte público e afirma que o atual modelo é “um poço sem fundo”

Alexia Dias
Por: Alexia Dias
14/05/2025 às 09h30 Atualizada em 14/05/2025 às 09h55
“É um poço sem fundo”, diz Dudu ao defender rompimento de contrato com empresas de ônibus
Vereador Dudu /Foto: Kassio Cavalcante/ Teresina em Foco

O vereador Dudu (PT) defendeu nesta terça-feira (13) o rompimento imediato do contrato com as empresas que operam o transporte público de Teresina. O parlamentar afirmou que há descumprimento sistemático das determinações judiciais e criticou a ineficácia do sistema atual.

Segundo o parlamentar, "hoje mesmo o Setut descumpre a determinação do Ministério do Trabalho e da Procuradoria do Trabalho sobre a quantidade mínima de ônibus. Eles não circulam, eles desrespeitam tudo", criticou.

Dudu também questionou os repasses feitos pela Prefeitura na tentativa de manter o sistema funcionando. "Quando o prefeito botou recurso a mais, eu dizia: é um poço sem fundo. O caminho é romper o contrato, dar caducidade, abrir um emergencial e uma nova licitação", afirmou.

Ele citou como exemplo o contrato emergencial firmado recentemente pela Prefeitura para a coleta de lixo, no valor de R$ 53 milhões, como prova de que o mesmo tipo de solução é viável para o transporte público. "Isso mostra que é possível também, da mesma forma, fazer com o transporte público", disse.

Para Dudu, o sistema atual já colapsou, e quem está garantindo a mobilidade da população são os chamados "ligeirinhos" e transportes alternativos. "Quem está salvando o transporte público hoje é o público. Quem está fazendo hoje o transporte público são os ligeirinhos, são os alternativos", declarou.

O vereador alertou ainda que o contrato atual pode ser prorrogado por mais 15 anos, o que, segundo ele, agravaria ainda mais a situação. "Estamos com 11 anos de contrato e ele ainda pode ser prorrogado por mais 15. Ou seja, é um problema que se arrasta por gestões. Se não fizer isso agora, vamos continuar com esse problema por muito tempo", concluiu.

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