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Assessor de Samantha nega propina e questiona suspensão da CPI

Assessor da vereadora Samantha Cavalca afirma que nunca foi investigado e diz que quem deve explicações é o presidente da comissão

Alexia Dias
Por: Alexia Dias
11/06/2025 às 20h45 Atualizada em 11/06/2025 às 20h45
Assessor de Samantha nega propina e questiona suspensão da CPI
Assessor de Samantha nega propina e questiona suspensão da CPI/ Foto: Teresina em Foco

O assessor parlamentar Rafael Dias, que atua no gabinete da vereadora Samantha Cavalca (PP), negou nesta quarta-feira (11) qualquer envolvimento com denúncias de corrupção relacionadas à CPI da Águas de Teresina e rebateu as declarações do presidente da comissão, o vereador Petrus Evelyn (PP), que decidiu suspender temporariamente os trabalhos da CPI em meio a uma crise de acusações entre parlamentares.

Em entrevista exclusiva à coluna Política em Perspectiva, Rafael afirmou que nunca foi investigado por qualquer conduta irregular e que nenhuma denúncia ou suspeita formal pesa contra ele. Ao comentar o momento em que a CPI foi suspensa, um dia após declarações públicas do ex-vereador Antônio José Lira e do relator da comissão, Rafael afirmou que a decisão causou estranheza e exigiria uma explicação pública.

“O que me espanta é que um dia depois das denúncias, o relator diz que vai investigar, e o presidente simplesmente suspende a CPI. Quem tem que explicar isso é ele, eu não”, declarou Rafael, em tom direto.

Ele destacou ainda que a tentativa de incluir assessores no centro das acusações sem provas é uma estratégia de desviar o foco da real questão, que seria a condução da comissão sob pressão política. Para o assessor, a suspensão da CPI no momento em que os trabalhos poderiam avançar reforça a sensação de que há algo mais grave nos bastidores.

Rafael também comentou a declaração de Petrus Evelyn de que estaria com o sigilo bancário aberto e que todos os demais citados deveriam fazer o mesmo. Segundo o assessor, não há qualquer impedimento para que seu nome seja investigado, mas reiterou que jamais foi alvo de inquérito ou citação formal por suposto recebimento de valores ilícitos.

A crise teve início após Petrus registrar um Boletim de Ocorrência contra os vereadores Eduardo Draga Alana (PSD), Samantha Cavalca (PP) e o ex-vereador Antônio José Lira, alegando que os três teriam insinuado que ele teria recebido propina da concessionária Águas de Teresina para enfraquecer os trabalhos da CPI. Após isso, Petrus anunciou a suspensão da comissão e afirmou que levará o caso ao Ministério Público do Piauí.

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