Este domingo (29) marca um novo capítulo na história da Fórmula 1 brasileira. Gabriel Bortoletto, aos 19 anos, conquistou seus primeiros pontos na categoria, terminando o GP da Áustria em 8º lugar. Além disso, foi eleito Piloto do Dia, com mais de 30% da votação do público. Um feito e tanto para quem ainda está começando sua trajetória entre os gigantes do grid.
Com uma performance sólida e inteligente, Bortoletto largou bem, defendeu sua posição com autoridade e soube administrar o desgaste dos pneus e o ritmo da prova até o fim. Foi a primeira vez que o brasileiro chegou ao Q3, garantindo um P8 no grid de largada — e ele fez jus à posição do início ao fim da corrida.
Bortoletto mostrou maturidade de veterano em uma corrida com variações de ritmo, estratégias divididas e pressão constante do pelotão intermediário. Enquanto outros pilotos escorregavam em erros ou decisões mal calculadas, o brasileiro manteve a frieza e executou uma estratégia de uma parada só, cravando voltas consistentes.
Primeira aparição no Q3 da carreira;
Ritmo de corrida estável, sem oscilações bruscas;
Gestão eficiente de pneus médios e duros;
Nenhum erro em pista, mesmo sob pressão;
Quatro pontos conquistados, que o colocam na tabela de classificação pela primeira vez.
Um passo simbólico para o Brasil na F1
Com esse resultado, Gabriel encerra um hiato de oito anos sem brasileiros pontuando na Fórmula 1. O feito ressoa mais forte porque não foi fruto do acaso, mas sim de mérito puro: classificou bem, largou bem, correu bem. E o público viu isso. Ao ser eleito Piloto do Dia, ele consolidou sua chegada à elite da categoria.