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Vereadora Tatiana Medeiros continuará presa após audiência de custódia no TRE-PI

Decisão foi tomada na manhã desta sexta-feira (4); defesa solicitou transferência para unidade especial

Alexia Diaz
Por: Alexia Diaz
04/04/2025 às 09h24 Atualizada em 06/04/2025 às 16h09
Vereadora Tatiana Medeiros continuará presa após audiência de custódia no TRE-PI
Foto: Reprodução

A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) permanecerá presa após passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (4) no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). Ela foi detida pela Polícia Federal na quinta-feira (3) durante a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, que investiga crimes de compra ilícita de sufrágio, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica em âmbito eleitoral.

Após a audiência, ficou decidido que a parlamentar será transferida para o Quartel do Comando Geral (QCG), em Teresina, devido à sua prerrogativa de advogada. Até então, Tatiana Medeiros estava custodiada na sede da Polícia Federal, onde passou a noite após sua prisão.

Durante a audiência de custódia, a defesa da vereadora solicitou sua liberdade, mas a decisão final ainda depende de análise do Ministério Público, que tem um prazo de cinco a dez dias para se manifestar. Enquanto isso, Tatiana Medeiros permanecerá presa.

Segundo a juíza Melissa de Vasconcelos, auxiliar da Corregedoria e coordenadora do Núcleo dos Juízes de Garantia, a audiência de custódia é um procedimento padrão para garantir os direitos do investigado e avaliar a legalidade da prisão. “Foi realizada agora a audiência de custódia pelo magistrado responsável pelo processo, Dr. Luiz Henrique, e a audiência de custódia é uma etapa natural quando acontece uma prisão. É um direito daquele que é preso de ter contato com o magistrado e de pedir, por exemplo, a sua liberdade”, explicou a magistrada.

Além do pedido de liberdade que está sob análise, os advogados de Tatiana Medeiros podem ingressar com outras medidas jurídicas, como um habeas corpus, para tentar reverter a prisão da parlamentar.

A vereadora foi presa no âmbito da segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, conduzida pela Polícia Federal para apurar crimes ligados ao processo eleitoral. As investigações apontam que Tatiana Medeiros teria envolvimento em um esquema de compra de votos, ocultação de recursos e uso de informações falsas durante o período eleitoral.

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